Envelhecimento é Fator de Risco da Doença Renal Crónica
O
envelhecimento é um importante fator a ter em consideração na doença
renal crónica, segundo os últimos dados do Gabinete de Registo do
Tratamento da Doença Renal Terminal da Sociedade Portuguesa de
Nefrologia. Em 2012, a idade média dos doentes em tratamento
substitutivo da função renal era de 65,9 anos, de acordo com os mesmos
dados, disponibilizados no âmbito do Dia Mundial do Rim, assinalado a 13
de março, sob o mote "A Doença Renal Crónica e o Envelhecimento". Em comunicado, Fernando Nolasco, presidente da Sociedade
Portuguesa de Nefrologia, refere que "numa população envelhecida como a
população portuguesa, a incidência destas doenças tende a aumentar,
levando, por isso, a um aumento da doença renal crónica na terceira
idade. A adoção de um estilo de vida saudável e de uma alimentação
equilibrada são fundamentais para prevenir a doença renal crónica a
longo prazo". De acordo com os mesmos dados, em 2012, dos 2.323 doentes que
iniciaram o tratamento substitutivo da função renal mais de metade tinha
mais de 65 anos (1339) e no total, durante o ano de 2012, dos 17.641
doentes que realizaram algum tratamento substitutivo da função renal -
diálise, hemodiálise ou transplante renal – 6535 tinham mais de 65 anos.
Ainda sobre o número de doentes a iniciarem tratamento substitutivo da função renal Fernando Nolasco acrescenta no mesmo comunicado que "nos últimos anos houve uma tendência para a diminuição do número de doentes a iniciarem estes tratamentos mas a incidência de novos doentes em hemodiálise, apesar de ter diminuído pelo segundo ano consecutivo, continua elevada". No que respeita ao transplante, o número de transplantes renais de cadáver e de dador vivo diminuíram em Portugal, pelo segundo ano consecutivo. Em 19 doentes, o transplante renal foi o primeiro tratamento substitutivo da função renal. Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.
Ainda sobre o número de doentes a iniciarem tratamento substitutivo da função renal Fernando Nolasco acrescenta no mesmo comunicado que "nos últimos anos houve uma tendência para a diminuição do número de doentes a iniciarem estes tratamentos mas a incidência de novos doentes em hemodiálise, apesar de ter diminuído pelo segundo ano consecutivo, continua elevada". No que respeita ao transplante, o número de transplantes renais de cadáver e de dador vivo diminuíram em Portugal, pelo segundo ano consecutivo. Em 19 doentes, o transplante renal foi o primeiro tratamento substitutivo da função renal. Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.
Fonte: http://www.vitalhealth.pt/noticias/1612-envelhecimento-e-fator-de-risco-da-doenca-renal-cronica