Acesso ao Tratamento da Artrite Reumatoide com Restrições
Existem
em Portugal diversas barreiras no que respeita ao acesso ao tratamento
da artrite reumatoide, em particular aos medicamentos biológicos. É o
que revela um estudo sobre o acesso dos doentes ao tratamento da artrite
reumatoide, promovido pela Merck Sharp & Dohme e publicado na
revista internacional de reumatologia BMC Musculoskeletal Disorders. O
estudo envolveu autores afiliados da Eurotrials, da Administração
Regional de Saúde do Norte e do Centro Académico de Medicina da
Universidade de Lisboa. Segundo o estudo, a maioria das barreiras parece situar-se a
montante da Reumatologia. Ou seja, ações que almejem resolver este
problema de saúde pública deverão focar-se essencialmente nos aspetos
que melhorem a identificação e referenciação destes doentes para a
especialidade de reumatologia. No seguimento desta conclusão, é
destacado o importante papel da ligação estreita entre as especialidades
médicas de Reumatologia e de Medicina Geral e Familiar. O elevado controlo administrativo e burocrático no processo de
prescrição e administração de medicamentos biológicos nos hospitais
públicos, é outra das barreiras identificadas neste estudo.
Os autores sugerem, ainda, que a promoção de iniciativas que visem estas áreas de melhoria poderão auxiliar no acesso dos doentes ao devido tratamento e mitigar o atual problema de saúde pública em que Portugal se destaca pela negativa face aos restantes países da Europa. Estima-se que a artrite reumatoide afete entre 0,5 e 1,0% da população adulta nos países ocidentais. Em Portugal, prevê-se que afete cerca de 40 mil portugueses. Trata-se de uma doença progressiva que quando não tratada pode resultar em incapacidade significativa. A incapacidade ocupacional é progressiva ao longo da história natural desta doença, aumenta de 15% no primeiro ano para 20% a 40% nos três anos seguintes, e poderá atingir 50% a 60% em 10 anos de duração da doença. Nos 15 anos seguintes ao início de artrite reumatoide um doente poderá registar 60 a 70% de incapacidade ocupacional, e poderá aumentar para 80% aos 20 anos e 90% aos 30 anos de duração de doença.
Os autores sugerem, ainda, que a promoção de iniciativas que visem estas áreas de melhoria poderão auxiliar no acesso dos doentes ao devido tratamento e mitigar o atual problema de saúde pública em que Portugal se destaca pela negativa face aos restantes países da Europa. Estima-se que a artrite reumatoide afete entre 0,5 e 1,0% da população adulta nos países ocidentais. Em Portugal, prevê-se que afete cerca de 40 mil portugueses. Trata-se de uma doença progressiva que quando não tratada pode resultar em incapacidade significativa. A incapacidade ocupacional é progressiva ao longo da história natural desta doença, aumenta de 15% no primeiro ano para 20% a 40% nos três anos seguintes, e poderá atingir 50% a 60% em 10 anos de duração da doença. Nos 15 anos seguintes ao início de artrite reumatoide um doente poderá registar 60 a 70% de incapacidade ocupacional, e poderá aumentar para 80% aos 20 anos e 90% aos 30 anos de duração de doença.