Saúde

Tabagismo: novas e perigosas alternativas
Se durante muitos anos a indústria tabaqueira escondeu e negou os efeitos nefastos do tabagismo ativo e passivo na saúde, à luz dos conhecimentos atuais é impossível negar esta evidência.
Um hábito que fez moda e se tornou normal no nosso quotidiano começou a ser percebido como uma dependência e uma epidemia nefasta para a saúde pública, levando à criação pela OMS, há 10 anos, da Convenção Quadro para Controlo do Tabagismo, atualmenteratificada por 179 países e cobrindo 90% da população mundial, unindo os governos na implementação de leis que têm por fim último proteger a saúde pública.
É neste contexto que as grandes indústrias do tabaco, a par do "aperfeiçoamento" dos cigarros, que continuam a ser a forma preferencial de consumo do tabaco, vão desenvolvendo novas formas alternativas de consumo de tabaco ou derivados, publicitadas como menos nocivas: o tão falado "harm-reduction"!