CAMOMILA 


Nomes alternativos

Camomila-alemã, Camomila-comum, Macela-nobre, Camomila-verdadeira, Margaça

Nome científico

Matricaria chamomilla L., Chamomilla recutita L.

Descrição

Planta herbácea de pequeno porte, com caule ereto e altura de 30cm a 50cm. Suas flores são pequenas e semelhantes à margarida, com o centro amarelo e as pétalas brancas.
Usada desde a Antiguidade como medicamento, a camomila também é utilizada como planta ornamental no paisagismo, e seus extratos e óleos essenciais são componentes de produtos cosméticos e alimentícios.

Parte utilizada

Flores.

Uso medicinal

No tratamento de dificuldades digestivas como a dispepsia, má digestão, cólicas intestinais, náusea, vômito e gases. Seu chá também é muito utilizado como um calmante suave no tratamento da ansiedade e da insônia de fundo nervoso.
Por sua ação cicatrizante, anti-inflamatória e antisséptica, seu uso é recomendado externamente no caso de inflamações e irritações na pele e mucosas, arranhões, pequenos cortes, picadas de inseto e hemorróidas. Auxiliar no tratamento de diarreia em crianças e cólica nos bebês.

Modos de uso

Chá da infusão das flores, extrato líquido (em álcool 45%), tinturas, em bochechos, gargarejos e compressas. Encontrada também em comprimidos, xaropes, cremes e xampus fitoterápicos como Calmapax, Camomilina c, Confiare prevent, Gotas digestivas, Mustela. Kamilosan, Nene dent, Dermil camomila.

Cuidados e Contraindicações

Contra indicada para alérgicos a plantas da família Asteraceae. Não aplicar na região próxima aos olhos e não engolir após bochecho ou gargarejo. O uso da tintura ou extrato em álcool não é recomendado para crianças e grávidas.

Efeitos colaterais

Reações alérgicas ocasionais. Náusea e excitação nervosa podem acontecer em caso de doses excessivas.


O INVERNO CHEGOU!
COMO COMPENSAR A VITAMINA D?

O nosso organismo tem duas formas de obter vitamina D; através do sol (80%) e através da ingestão alimentar (20%). Com a chegada do inverno o sol está mais distante, a intensidade dos UVB diminui e a produção da Vit. D também! Restam-nos os alimentos através dos quais podemos compensar. Os suplementos são outra fonte possível, mas só deve fazê-lo sob vigilância de um profissional de saúde.

A PELE E A VITAMINA D
Para não entrar em termos científicos complicados vou simplificar o mais possível e usar nomes que não lhe pareçam estranhos. Uma molécula importante na síntese da vitamina D é o colesterol, sim leu bem, mais precisamente uma fração deste, o 7-dehidrocolesterol! Precisamos desta molécula para que, com a ajuda dos UVB se produza vitamina D3 (colecalciferol) e a partir desta, vitamina D. Não é uma reação direta na pele, precisamos do fígado e dos rins para que este processo que se conclua, mas ficamos por aqui para não baralhar. A pele também realiza outro processo surpreendente. Ela previne a toxicidade pelo excesso de vitamina D. Uma vez alcançado um certo nível de produção de vitamina D3, a mesma luz ultravioleta que a cria começa a degradá-la. Desta forma, alcança um estado de equilíbrio evitando o excesso. É por este motivo que não há relatos de fenómenos tóxicos decorrentes do excesso de vitamina D por exposição ao sol, o que não acontece quando se trata de vitamina D em forma de suplementos.
Os idosos que padecem de mobilidade reduzida ou estão institucionalizados com a diminuição da exposição solar, estão particularmente em risco de deficiência de vitamina D, pode ler-se num estudo publicado no “The journal of clinical endocrinology and metabolism. (Ler mais em: www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed).
As crianças também são um grupo de risco. São privadas da luz solar, saem de casa para o carro, saem do carro para a escola ou infantário e daqui novamente para casa. A alimentação deve ser ajustada a estas condições mas são raros os Pais que têm esta noção. No Reino Unido foi criado um movimento por médicos a que chamam “ A Missão da vitamina D” e o lema é “ Vamos erradicar a deficiência de Vitamina D em crianças menores que 5 anos e deixar que crescem saudáveis!” (Ler mais em: www.viatmindmission.co.uk).  As carências desta vitamina dão origem a manifestações clinicas graves que podem ser evitadas com a simples compensação.


FUNÇÃO ORGÂNICA
Esta vitamina foi descoberta no início do século XX e foi designada "D", simplesmente porque se seguiu a ordem de vitaminas já descobertas; A, B e C.
O que se sabe há muito, é que desempenha um papel importante na manutenção de um nível adequado de cálcio e fósforo. Sem ela, apenas 10 a 15% do cálcio e cerca de 60% do fósforo é absorvido. (Ler mais em: http://www.nutritionj.com/content/9/1/65). Portanto, a vitamina D tem um grande efeito na formação e manutenção de ossos fortes. Todos nós crescemos a ouvir que a vitamina D é essencial para os ossos! Ao ler este artigo, muitos leitores estão decerto a lembrar-se das filas que fazíamos na escola primária, onde nos davam a colher de sopa do óleo de fígado de bacalhau…arrepiante!

ESTUDOS CLÍNICOS
Na verdade, sabe-se hoje que tem múltiplos efeitos extra-esqueléticos, e apresenta benefícios no organismo como um todo. Muitos cientistas deixaram de a considerar vitamina e sim uma pró - hormona. Num artigo científico publicado pelo Dr. JM Quesada Gomes, do Hospital Universitário Reina Sofia, de Córdova, este explica que esta vitamina na realidade é uma pró-hormona e tem um sistema endócrino próprio a que chama sistema endócrino da vitamina D (SEVD). Avança neste mesmo artigo que, estima que metade da população mundial deva ter níveis baixos desta vitamina.
(Ler mais em: http://www.sademi.com/actividades/publicaciones/docs/cuadernos-autoinmunidad-a2-n1.pdf).
Um grande número de ensaios foi realizado nas últimas duas décadas sobre os efeitos da vitamina D quer na prevenção quer na gestão de doença. Surgem cada vez mais estudos, que me fazem muitas vezes chamar “Rainha” a esta vitamina, as indicações abrem-se num leque de variadíssimas condições físicas, surpreenda-se:
Na Osteoporose, prevenindo o risco de fraturas, na Fraqueza Muscular, que é uma característica da deficiência de Vit.D, reduzindo desta forma as quedas no idoso, na Artrite Reumatoide como imunossupressor. Ainda em patologias extra-esqueléticas como; Hipertensão, Doença de Crohn, Fibrose quística e Tuberculose (Ler mais em: www.vitaminad.nositio.net/estudos.php). São também óbvios e comprovados os resultados na Esclerose Múltipla, os estudos demonstram que indivíduos com EM tendem a ter níveis insuficientes de vitamina D, esta vitamina não só pode beneficiar nas melhorias desta patologia como na prevenção do seu aparecimento (Ler mais em: A brigada da vitamina D/facebook.com).


Finalmente…não poderia deixar de falar na sua ação em casos de cancro. Vários estudos confirmam que o risco de aparecimento de certos tipos de cancro aumenta naqueles que apresentam défice de vitamina D, estes sugerem que a deficiência de vitamina D, pode ser mesmo responsável por milhares de mortes prematuras como no caso do cancro do cólon, mama, ovário, e próstata, todos os anos. (ler mais em: http://www.nutritionj.com/content/9/1/65). Esta relação vit.D vs. cancro fez com que muitos investigadores dedicassem mais tempo a estudos que justificassem esta ação.

Recentemente constatou-se que existem recetores de vitamina D numa ampla variedade de células e que, esta tem uma forte ação reguladora no crescimento celular. Estes recetores ao serem ativados com a vitamina inibem a proliferação (multiplicação), angiogénese (formação de vasos sanguíneos que alimentam as células cancerígenas) e invasão (capacidade de formar metástases), como se pode ler no artigo científico: “The Role of Vitamin D in Cancer Prevention”, ou seja, “O papel da Vitamina D na prevenção do cancro”. (Ler mais em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed). 

ALIMENTOS
A concentração de vitamina D nos alimentos fornece uma pequena parcela do que realmente necessitamos (20%),  porém se souber em que alimentos se encontra de certo fará uma alimentação compensatória e mais rica nesta altura do ano! A OMS (organização Mundial de Saúde) aconselha a seleção de produtos alimentares enriquecidos com Vit. D.
Os alimentos que contêm esta vitamina são principalmente peixes, como salmão, arenque e atum, óleo de fígado de bacalhau e os derivados do leite, que devem ser consumidos magros, também é encontrada na gema do ovo, fígado e cogumelos. Os cogumelos contêm vitamina D2 e D3, são maravilhosos, inclua na sua alimentação, têm propriedades fantásticas, secos ou frescos, nunca em conserva!

SUPLEMENTOS

Pode tomar vitamina D2 ou D3 qualquer uma delas será percursora da viatmina D. Também pode optar pelo óleo de fígado de bacalhau em xarope ou em cápsulas gelatinosas. As cápsulas de óleo de salmão também fornecem vitamina D. Peça ao seu médico que avalie o seu índice de vitamina D e só deve suplementar-se caso necessite, sempre com o conselho de um profissional de saúde. Não se auto-medique!


PRIMAVERA!
UMA  EXPLOSÃO DE CORES E ODORES!

Com a chegada da Primavera há uma explosão de cores fantástica! Chegam as andorinhas, os dias maiores, os aromas das flores, aparecem os ninhos…e as ALERGIAS!
As variações de temperatura e a libertação do pólen das flores são dois fatores que chegam por si só para desencadear duas situações muito inconvenientes e quem sofre deste problema sabe do que falo, conjuntivite alérgica e rinite alérgica!
Estima-se que 25% da população portuguesa sofra deste problema. A conjuntivite e a rinite alérgicas são características desta estação, podem aparecer em conjunto ou separadas. Vou primeiro falar-vos um pouco de cada uma delas, depois veremos, em termos orgânicos porquê e como acontecem e por fim veremos algumas dicas para prevenir e/ou solucionar este problema.
Conjuntivite Alérgica
É preciso perceber que a conjuntivite alérgica é diferente da conjuntivite viral ou bacteriana. Manifestam-se alguns sinais e sintomas como; olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas, sensação de areia ou de “cisco” no olho, prurido e secreção. Também pode haver fotofobia (mal estar ou sensibilidade aumentada à luz), visão turva. Ao acordar pode acontecer que as pálpebras fiquem coladas pela secreção excessiva. Pode afetar um ou os dois olhos.
Rinite Alérgica
A rinite é a inflamação da mucosa do nariz. Esta inflamação pode eventualmente estender-se até à mucosa dos olhos e provocar conjuntivite, ou aos ouvidos (otite), seios perinasais (sinusite) ou faringe (faringite).Também a rinite pode ser viral ou bacteriana. Alguns sinais e/ou sintomas são;  corrimento nasal (rinorreia), obstrução nasal, prurido no nariz e nos olhos, espirros constantes (entre 5 a 20 seguidos), principalmente pela manhã. Também pode ocorrer tosse, diminuição do olfato, dor de cabeça e falta de ar, devido à obstrução das vias aéreas superiores.
Porque acontece? -  Mecanismos orgânicos
Quando um alergénio entra em contacto o corpo, é desencadeada uma reação alérgica! A manifestação  alérgica  não significa falta de defesas mas sim uma defesa exagerada do organismo. O sistema imunológico tem a capacidade de guardar em memória substâncias que podem ser nocivas ao organismo, porque alguma vez o foram , ou porque simplesmente passou na memória do gene a alergia dos seus pais!  O sistema imune ao interpretar  substância prejudicial “barra” a todo o custo a sua entrada desencadeando de imediato uma reação imunitária específicas. A histamina é uma das substâncias implicadas nesta reação e a sua libertação excessiva pelos mastócitos e basófilos (células do sistema imunitário) provoca a produção excessiva de muco e rubor, pois provoca a dilatação e constrição de determinados vasos sanguíneos. Como tal em manifestações alérgicas são administrados anti-histamínicos que inibem a libertação de histamina evitando desta forma os sintomas indesejaveis das alergias. Pois saiba que existem alimentos que contêm substâncias com esta terapêutica anti-histaminica e que se fizerem parte da sua alimentação diária farão concerteza diferença!


Alimentos anti-histamínicos:
A quercetina é uma substância encontrada em alguns alimentos com propriedades terapêuticas maravilhosas. Num trabalho elaborado pela Faculdade de Ciências e Farmácia da UNESP (Universidade Estadual Paulista) intitulado: “ Aspectos Gerais e Ações Biológicas da Quercitina”, podemos confirmar isso mesmo! Os alimentos ricos em quercetina, ajudam a inibir a libertação de histamina.

(Leia mais em:http://servbib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/89/102)

As Maçãs, uvas, morangos, cebolas, couves, vagens, brócolos, grãos, nozes, sementes e algumas especiarias são ricas nesta substância e devem fazer parte integrante da alimentação.
A cebola, maçã e os brócolos são as fontes mais significativas de quercetina. Mas foi na casca da cebola que se encontraram altas concentrações (284-486 mg/ kg). Nas frutas quem ganhou a corrida foi a maçã!
Também em bebidas, como a cerveja, café, cacau e vinho branco, o teor foi de aproximadamente 1 mg/ l. Já para o vinho tinto, o teor observado foi de 4 -16 ml/ l, suco de limão, 7 mg/ l, suco de tomate, 3 mg/ l. O chá preto é a bebida que apresenta maior concentração de quercetina, em torno de 10-25 mg/l.

Alimentos pró-inflamatórios:
Tal como existem alimentos que devemos ingerir porque são “medicamentos” que ajudam a combater ou prevenir as alergias, também existem alimentos proibidos. São alimentos designados de pró-inflamatórios, ou seja, por si só já estão constantemente a provocar reações inflamatórias do sistema imunitário.
Exclua da sua alimentação: carne vermelha, carnes fumadas, enchidos, queijos de qualquer tipo, maionese, leite de vaca e derivados como; iogurtes, natas, manteiga. Não esqueça de eliminar tudo o que contém o leite na composição, como chocolates, gelado ou bolachas. Exclua também alimentos refinados, como pão branco, bolos e bolachas. Evite ingerir: Camarão, amendoins, melão, laranja, pão quando está em crise.

Como prevenir
Como é óbvio poderia escrever páginas de conselhos fantásticos com alimentos, especiarias, plantas, óleos, enfim…a minha escolha vai para aqueles que utilizo quer pessoalmente quer na prática clinica. Também os escolhi porque são vulgarmente utilizados, mas são desconhecidas as suas propriedades.
A Curcuma-longa (açafrão- da- India), muito utilizada para dar cor amarela aos seus cozinhados. Apresenta capacidades extraordinárias no tratamento de inúmeras patologias, o último estudo apresentado pelo “Instituto de Neurologia e Medicina de Lulich”, na Alemanha, confirma a sua capacidade de ativar regiões do cérebro responsáveis pela produção de células-mãe neuronais. É aconselhada em casos de alergias. Pode ser utilizada em pó durante a confeção da sua alimentação ou pura com água morna ou chá, várias vezes ao dia.
O Gengibre, “primo” do açafrão-da-índia também tem propriedades anti-histamínicas. Pode ser utilizado fresco, ralado ou em infusão. Também existe em pó, pode colocar em água e beber, utilize como tempero.
Os Orégãos, podem e devem ser utilizados na alimentação, mas para conseguirmos dosagens terapêuticas eficazes devemos recorrer ao seu óleo essencial!
Um estudo publicado no “British Journal of Medicine” em 2002, aponta o ácido rosmarínico presente nos oregãos, como principal responsável na inibição da histamina. Os investigadores verificaram que ácido rosmarínico reduziu os sintomas de edema nos olhos, prurido e lacrimejamentos, e observou ainda, níveis baixos de células imunes em exames laboratoriais de fluidos nasais, comparados com o grupo placebo (Exp Biol Med. 2004 Mar;229(3):247-5.)

DICA: As cascas da cebola são ricas em quercetina, vá reservando a casca “palha” da cebola e quando tiver uma boa quantidade, lave-as, coloque no tabuleiro do forno, toste-as ligeiramente. Reduza-as a pó. Reserve num frasco de vidro. Utilize-as no tempero dos seus cozinhados, no seu chá ou simplesmente diluída num copo de água tépida pela manhã!

Alimentos sem glúten, que cereais escolher?

Alimentos sem glúten: que cereais escolher?

glúten é uma proteína existente em alguns cereais (trigo, kamut, espelta, bulgur, cevada, centeio, aveia). Porém, há que encontrar alternativas para que a alimentação continue a ser variada quando é necessário excluir o glúten da dieta alimentar.


Quais são os alimentos que representam maior preocupação?

Todos os alimentos industrializados
Deve ler o rótulo de todos os alimentos que compra pois o glúten pode estar onde menos espera: num fiambre, num paté, num hambúrguer… deve procurar não só a designação "glúten”, como a designação de cada um dos cereais que o contém: trigo, kamut, bulgur, espelta, cevada, centeio, aveia, assim como farelo, gérmen de trigo, amido de trigo, couscous, sêmola de trigo duro, seitan.


Pães, bolos, sobremesas, bolachas, farinhas
Para substituir os alimentos que habitualmente usa e possuem glúten, deve conhecer os cereais que não têm glúten na sua composição e com os quais existem muitos produtos disponíveis: farinhas, pães, bolos, algumas sobremesas, cereais de pequeno-almoço, bolachas, …


Cerais sem glúten que pode e deve procurar
Poderá ser mais simples, numa primeira fase, procurar os produtos que possuem no seu rótulo a designação de "sem glúten”. Mas depois de uma fase de habituação, poderá aventurar-se por produtos que não têm a designação de "sem glúten” no rótulo, mas que você sabe que não têm glúten porque lê os ingredientes e compreende.

Arroz e milho

Quase todos os produtos que são designados de "sem glúten”, acabam por ter na sua composição os cerais arroz e milho (ambos ou em separado), pois são os mais usuais. É possível encontrar no mercado bolachas, flocos, barritas, bebidas vegetais, pães. E também pode usar obviamente estes cereais nas refeições principais.


Quinoa (chenopodium quinoa)

Tem origem na zona da Bolívia, Peru, Equador e era considerada sagrada para os Incas.
A FAO decretou que 2013 é o ano internacional da quinoa. Esta foi a forma de divulgar e engrandecer os benefícios desta semente que apresenta um valor proteico muito melhor do que outros cereais e cuja riqueza de minerais e fotoquímicos continua a surpreender. Pode ser cozinhada como se fosse arroz quando comprada na forma de grão e existem à venda bebidas, bolachas, barritas, flocos, pães que possuem quinoa na sua composição. Em casa, muitos são os alimentos/pratos que conseguirá fazer com a quinoa em grão ou em farinha. A quinoa deve ser lavada antes de ser consumida, para remover compostos anti-nutricionais de sabor amargo existentes na camada externa da semente, chamadas saponinas. Existem receitas muito variadas com quinoa.
Também se podem comer as folhas da quinoa embora seja muito difícil encontrar à venda.


Millet (panicum miliaceum)
Têm uma aparência muito próxima da quinoa, mas são plantas distintas, como o nome da espécie pode comprovar! O millet tem origem na Ásia e África e pode considerar-se uma família, já que existem diversas espécies cuja designação usada é "millet”.
De mais fácil digestão do que os cereais mais comuns na nossa alimentação, serve para cozinhar como se fosse arroz e tal como para a quinoa, já existem à venda bebidas, bolachas, barritas, flocos, pães que possuem millet na sua composição. Não é possível fazer pão só com quinoa ou millet pelo que geralmente tem de se fazer misturas com outras farinhas ou usar auxiliares como a goma xantana.


Amaranto (Amaranthus hypochondriacus)
A família amaranthus abarca muitas espécies, sendo a amaranthus hypochondriacus, a mais comum para uso alimentar. O amaranto é originário da América Central, e é conhecido como o alimento dos Astecas. Por outro lado, é considerado uma erva daninha em certas plantações e muitos são os que usam as suas flores para decoração. São precisamente as suas folhas e sementes que têm valor nutricional. No que diz respeito à alimentação sem glúten, pode ser usado enquanto grão para fazer pratos principais e existe na forma de farinha e bebida vegetal. É possível encontrar também opções como bolachas, barras e pães com amaranto, mas sempre com outros cereais a acompanhar.
Embora amaranto, quinoa e millet possam parecer semelhantes, o seu sabor será facilmente distinguido depois de provar.


Trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum)

Embora seja designado de trigo, o trigo sarraceno nada tem de semelhante com o que normalmente designamos habitualmente de trigo - triticum aestivium. O trigo sarraceno é um fruto que pode ser usado como cereal, é muito utilizado na cozinha polaca, russa e judaica e foi trazido para a Europa pelos cruzados, após observarem o seu uso pelos povos sarracenos. Pode ser utilizado tal como o que está descrito na quinoa, millet, amaranto e já há várias opções comerciais que o contêm.


Sorgo (Sorghum)

 Com origem em África e na índia, apesar de pouco utilizado na sociedade industrializada, é o 5° cereal mais importante no mundo, antecedido pelo trigo, o arroz, o milho e a cevada. Alimenta muitas populações africanas mas também no sul da Ásia e América central. Não é fácil encontrar produtos que contenham sorgo na sua composição, pode é usar a farinha para pães e bolachas ou utilizar o próprio grão para refeições principais.


Existe também a possibilidade de usar como farinhas: flocos de batata, tapioca, farinha de amêndoa, avelã, noz, ... (só precisa de triturar os frutos ao natural). Qualquer alimento pode ser produzido sem glúten desde que a combinação de farinhas que usa consigam mimetizar as características de elasticidade e hidratação que o glúten confere.

Esmeraldazul sugere que prove, experimente e se surpreenda com o que pode fazer sem glúten! Mesmo que não tenha necessidade de fazer uma alimentação 100% sem glúten, deve variar e experimentar alimentos  e paladares novos!



Fonte: http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/alimentos-sem-gluten-que-cereais-escolher/

Respira lançou novo site no Dia Mundial da DPOC

Respira lançou novo site no Dia Mundial da DPOCA Associação Respira anunciou ontem o lançamento do seu novo site institucional. Com um novo formato, mais prático e direcionado para o seu público-alvo, o novo site pode ser consultado em qualquer dispositivo (smartphone, tablet ou computador).

A renovação surgiu para dar continuidade à sua missão e compromisso na disseminação do conhecimento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). A Respira pretende, com este novo site, chegar mais facilmente a um maior número de pessoas, doentes e familiares.

Visite o novo site, que se mantém no mesmo endereço: www.respira.pt


Fonte: http://www.vitalhealth.pt/noticias/3230-respira-lancou-novo-site-no-dia-mundial-da-dpoc